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27/04/2025 às 10:04am
Em São José do Rio Preto/SP, a instalação de novos data centers, o aumento da frota de veículos elétricos e os primeiros projetos voltados ao hidrogênio verde estão criando uma nova dinâmica no consumo de energia elétrica, o que deve alavancar o crescimento do mercado livre de energia na região nos próximos anos.
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A expansão de data centers, que consomem grandes volumes de eletricidade para manter servidores e sistemas de resfriamento operando 24 horas por dia, tem aberto oportunidades para contratos de autoprodução e aquisição direta de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Por sua vez, São José do Rio Preto já registra 534 veículos elétricos e híbridos ― um crescimento de 71% em apenas dois anos ― reforçando a necessidade de infraestrutura de recarga e de fontes limpas de energia.
Além disso, a recente aprovação, em novembro de 2023, do Projeto de Lei 2308/2023, que regula o hidrogênio verde no Brasil, acendeu o sinal de atenção para iniciativas pilotadas na região de Rio Preto destinadas à produção sustentável desse combustível.
Atualmente, mais de 40% da energia elétrica consumida no Brasil é negociada no mercado livre, envolvendo cerca de 72 mil consumidores no ACL.
Em Rio Preto, a adoção desse modelo tem crescido, com empresas de tecnologia e indústrias locais buscando contratos que permitam escolher fornecedores, obter tarifas mais competitivas e garantir maior estabilidade de fornecimento.
O boom do mercado fotovoltaico na região também estimula essa migração, uma vez que grandes usinas solares — que somam mais de 17 GW de potência operacional no país — atendem em parte a contratos do ACL, reduzindo custos e incentivando autoprodução.
Para que o mercado livre de energia em Rio Preto possa se expandir sem riscos, é fundamental avançar na regulamentação do armazenamento de energia, especialmente baterias, e na compensação de cortes de geração renovável (curtailment), assegurando ressarcimento aos empreendedores conforme previsto na legislação federal.
O cronograma do Leilão de Reserva de Capacidade, previsto para incluir baterias em novembro, precisa ser mantido e adaptado para a realidade das distribuidoras locais, viabilizando soluções de armazenamento que integrem picos de geração solar e atendam à demanda noturna.
Empresas sediadas em São José do Rio Preto já demonstram interesse em autoprodução de energia, buscando contratos diretos em que possam instalar sistemas fotovoltaicos próprios e negociar excedentes no ACL.
Os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) indicam que, desde 2012, foram destinados mais de R$ 72,7 bilhões em investimentos no setor solar, gerando 510 mil empregos verdes e R$ 23,9 bilhões em arrecadação federal — números que refletem o potencial de negócios para a região de Rio Preto.
A migração para o mercado livre não traz apenas economia: ela promove práticas mais sustentáveis ao ampliar o uso de fontes renováveis e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Em Rio Preto, a combinação de energia solar, armazenamento inteligente e compensação de excedentes fortalece a imagem de cidade inovadora e atrativa para investimento, além de estimular a modernização da infraestrutura elétrica.
Com o crescimento da demanda impulsionado por data centers, veículos elétricos e hidrogênio verde, espera-se que o mercado livre de energia em São José do Rio Preto supere, em breve, o próprio mercado cativo em termos de volume de contratos e consumo ‒ seguindo a tendência nacional apontada pela ABSOLAR de que o ACL poderá dominar o cenário energético até o final do ano.
Para alcançar esse patamar, será essencial a colaboração entre poder público, concessionárias locais e empresas consumidoras, garantindo avanços regulatórios, investimentos em infraestrutura e adoção de tecnologias de ponta.
A Incaez oferece um serviço de emergência elétrica ágil e confiável, disponível 24 horas por dia. Com uma equipe de especialistas prontos para atuar em qualquer situação crítica, a empresa garante soluções rápidas e eficazes para restaurar a segurança e a funcionalidade de sistemas elétricos industriais e comerciais, minimizando o impacto de falhas elétricas inesperadas.